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Ciranda da Sexualidade

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Este é um espaço para diálogos e reflexões de uma das principais fontes criativas na humanidade

SEXUALIDADE E DOGMA RELIGIOSO A sexualidade, sem dúvidas, é uma das expressões mais importantes de nossa energia psíquica: sem libido, não há movimento criativo para a vida! Sexualidade e libido caminham de mãos dadas, mas antes de aprofundarmos neste assunto, falemos de algo ainda mais básico: estamos em 2024 e a sexualidade, ainda é um tabu! Vimos a recente repercussão do show da Madonna no Rio de Janeiro e os intensos ataques dos conservadores, ultrajados pela postura da cantora, que há 40 anos defende, justamente, a liberdade sexual! Madonna não é uma definição estrita da sexualidade, mas, sem dúvidas, é uma bela representação do quanto a sexualidade é plural e provocativa; ela chama a atenção desde a década de 80, mas com o avanço e rapidez das novas tecnologias, a divulgação - bem como o julgamento coletivo - fica evidenciada, em tempo real, para todo o planeta, então, sentimos o impacto com mais intensidade. E por que a sexualidade é tão provocativa? Principalmente pelo fato de trazer liberdade à alma humana! E tudo aquilo que tem o propósito de libertar, assusta! Desta forma, é impossível não associar a temática da sexualidade aos dogmas das religiões, que adotam a conduta patriarcal e fazem da sexualidade, algo impuro e pecaminoso. Trazemos em nossa bagagem, uma raiz histórico social de grande moralismo religioso, independentemente se estamos vinculados a alguma religião. E quem busca desconstruir o peso deste moralismo para uma compreensão mais abrangente e valiosa sobre moralidade, sabe quão árdua é esta jornada. Os dogmas religiosos aprisionam a humanidade numa castração moral, que não é divina. O deus punitivo das religiões não permite o gozo natural da vida e esta é uma eficiente forma de manipulação das massas. Não nos falta informações históricas e notícias diárias do quão prejudicial é viver essa hipocrisia religiosa; não há benefícios, só distúrbios e prejuízos. Desta forma, naturalizar o diálogo sobre a sexualidade é de extrema necessidade, pois não há desenvolvimento individual e social sem liberdade sexual. Sexualidade não é pecado: é aproximação, é intimidade, é autoconhecimento, é saúde, é liberdade! Falaremos muito sobre isso! Karina Lopes Cabral

© 2024 Ciranda Analítica

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